Os cientistas dizem que foram capazes de literalmente cortar os pedaços “ruins” de DNA das células infectadas para eliminar o HIV em pacientes usando a tecnologia CRISPR, ganhadora do Prêmio Nobel.
Durante os últimos anos, os cientistas fizeram progressos no tratamento de doenças através da tecnologia de edição de genes, sendo o seu avanço mais promissor a descoberta de CRISPR.
A essência do CRISPR é simples: é um meio de encontrar um pedaço específico de DNA dentro de uma célula.
Depois disso, o próximo passo é armazenar o código genético de um vírus assim que ele for encontrado, para que na próxima vez que tentar atacar, a bactéria reconheça o vírus e permaneça inalterada. Em outras palavras, ganhou imunidade.
Embora ainda esteja em seus estágios iniciais, o CRISPR já se mostrou promissor – e ganhou o Prêmio Nobel de Química – em ensaios clínicos para o tratamento de câncer, doenças do sangue e fibrose cística.
E na busca por otimizar a saúde humana, foi até considerado como um meio de prevenir o surgimento de doenças, em primeiro lugar, com um processo eticamente questionável de 'designer baby' que envolve dar aos embriões imunidade natural desde o início de seu crescimento.
Mais recentemente, aumentou a esperança de uma eventual cura para o VIH, que assola o mundo há décadas, causando mortes inefáveis.
Segundo a OMS, houve aproximadamente 39 milhões de pessoas em todo o mundo com VIH em 2022, 37.5 milhões das quais eram adultos, 1.5 milhões das quais eram crianças com menos de 15 anos e 53% das quais eram mulheres e raparigas.
Os números atuais são desconhecidos.
Desde que o vírus da imunodeficiência surgiu inicialmente na população, a ciência tem desempenhado um papel fundamental no combate à epidemia.