Alguns dos principais cosmólogos do mundo estão reunidos na Royal Society de Londres para examinar uma teoria aceita sobre a formação do universo. A visão, formada em 1922, sugere que o universo é uma extensão vasta e uniforme, sem características notáveis.
Estamos flutuando sobre uma rocha em uma vasta extensão cósmica, isso é um dado adquirido. Exatamente como é essa extensão quando ampliada para além do alcance de planetas, estrelas e galáxias, no entanto, ainda é um grande debate.
A visão principal da cosmologia, que foi desenvolvido em 1922, sugere que o além é uniformemente salpicado de matéria e sem características notáveis. Esta suposição sustentou um século de pesquisas sobre a formação e evolução de... bem, tudo.
Nos últimos anos, porém, um acúmulo de observações astronômicas lançou dúvidas sobre a ciência aceita e levantou a questão de saber se o atual modelo cosmológico da humanidade precisa ser revisto – ou talvez totalmente descartado.
“A base teórica já passou do prazo de validade”, declara o cosmólogo da Universidade de Oxford, Professor Subir Sakar, que está co-organizando um reunião crucial incluindo alguns dos maiores cérebros da área na Royal Society de Londres.
Muitos dos participantes da conferência estão prontos para apresentar pontos de vista alternativos com pastas de evidências em mãos. “Mais e mais pessoas estão dizendo a mesma coisa e estes são astrônomos respeitados”, esclareceu Sakar.
Estas descobertas anómalas incluem observações que sugerem que o Universo se está a expandir mais rapidamente em certas regiões do que noutras, evidências de fluxos cósmicos – enormes trilhos celestes onde o Universo deveria ser suave e sem características – e uma visão “desigual” do cosmos que poderia minar a base para energia escura.