Uma das primeiras mulheres bombeiras, Brenda Berkman, liderou uma luta de uma década para destacar o papel das mulheres como primeiros a responder durante o 9 de setembro.
20 anos depois, o ataque às Torres Gêmeas ainda domina a memória pública do mundo - mas Brenda Berkman está lutando para mostrar que estamos lembrando errado.
Berkman estava de folga quando a primeira torre foi atingida em 11 de setembro de 2001, mas correu para a ação ao lado de seus colegas bombeiros.
No dia, três mulheres que responderam ao ataque foram mortas no Ground Zero, e Berkman conhecia 250 dos 343 bombeiros que perderam a vida.
No entanto, na cobertura das notícias nas semanas e meses seguintes, Berkman notou uma nítida falta de reconhecimento pelo esforço das mulheres na sequência.
Berkman lembrou que não havia reconhecimento de que mulheres como ela estavam 'fazendo exatamente a mesma coisa que os homens faziam'.
Em vez disso, a mídia se concentrou no heroísmo dos bombeiros e policiais - qualquer cobertura das mulheres as colocava em papéis mais tradicionais, como viúvas ou enfermeiras.
"Eles estavam dizendo que não havia bombeiros mortos lá e, portanto, não havia mulheres lá", disse Berkman.
'É como se tivéssemos que ser mortos fazendo nosso trabalho.'