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Desmatamento da Amazônia brasileira caiu 68% em abril no governo Lula da Silva

Tomando as rédeas de Jair Bolsonaro em janeiro, Lula da Silva até agora honrou sua promessa de enfrentar o problema astronômico do desmatamento no Brasil. Em abril, o ritmo dessa atividade caiu 68% em relação ao ano anterior.

Nas vésperas das eleições brasileiras de outubro passado, vários especialistas em ecologia sugeriram que o futuro da floresta amazônica dependia exclusivamente de quem se tornaria presidente.

O controverso período de três anos de Jair Bolsonaro trouxe as taxas de desmatamento para máximas de 15 anos quando Lula da Silva voltou para o assento quente pela terceira vez.

Entrando no legado de seu antecessor de pró-arma políticas, anti-LGBTQ+ contas, relaxado Medidas COVID-19 e anti-ambiental leis, o homem de 77 anos imediatamente prometeu duas coisas: um retorno à democracia e um caminho para o 'desmatamento zero'.

Apesar da instantânea reativação por Lula do Fundo Amazônia, destinado a arrecadar doações e investimentos para a preservação da floresta, e da instauração de um novo conselho da sociedade civil em questões ecológicas, os dados de desmatamento em seus primeiros meses eram uma leitura sombria e refletiam a dificuldade da tarefa em mãos.

Satélites do governo mostraram que a prática nefasta estava em alta 68% em janeiro do ano anterior – o que, de forma alarmante, representou o maior total mensal desde o início dos registros.

Da Silva certo que ele esperava um aumento na atividade criminosa durante a estação das chuvas como uma espécie de retaliação contra a repressão nacional, mas que o lado da justiça acabaria prevalecendo.

Tendo feito uma grande redução no desmatamento durante seu primeiro mandato, os esforços mais recentes de da Silva já podem estar dando frutos à medida que nos aproximamos do verão de 2023.

O desmatamento no mês de abril caiu 68% em relação aos números do ano passado. Enquanto 1,026 quilômetros quadrados foram desmatados anteriormente – uma área maior que Berlim – apenas 328.71 quilômetros quadrados foram destruídos nas gravações deste ano. Isso está bem abaixo da média histórica mensal de 466 quilômetros quadrados.

Entre janeiro e abril de 2023, 1,173 quilômetros quadrados de terra foram desenraizados, denotando uma queda geral de mais de 40% sobre os 1,968 quilômetros quadrados no mesmo período de 2022.

Aqueles com uma visão otimista irão sugerir que a campanha militar de da Silva para proteger as terras indígenas e impedir a mineração ilegal já está começando a funcionar, mas precisamos ver progresso contínuo nos próximos meses antes que tal otimismo possa ser justificado.

Enquanto ele se esforça para acabar com toda a extração ilegal de madeira até 2030, os olhos estão abertos para o período tipicamente desenfreado de atividades criminosas entre julho e setembro. No entanto, isso não quer dizer que as autoridades nacionais devam ser inocentadas de toda e qualquer irregularidade.

Grandes projetos de infraestrutura na Amazônia estão ameaçando atrapalhar o progresso da mesma maneira, incluindo a construção da ferrovia Ferrograo para ganhos de transporte, e a restauração de um rodovia abandonada correndo por partes 'protegidas' da floresta tropical.

Em uma nota positiva, o regulador ambiental do Brasil bloqueado uma iniciativa de perfuração de petróleo perto da foz do rio Amazonas ontem, embora uma renovação contenciosa para uma gigantesca barragem hidrelétrica, o belo monte, permanece uma possibilidade real.

Devemos, é claro, comemorar o marco alcançado em abril, pois pode ser indicativo de um verdadeiro ponto de virada. No entanto, só o tempo dirá se da Silva é tão sério sobre a preservação ecológica quanto parece.

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