Studierendenwerk, um grupo de apoio ao estudante na capital, observou um aumento nos pedidos de uma seleção "mais favorável ao clima" em restaurantes no campus - e agora eles estão atendendo.
A partir de outubro, todas as universidades sediadas em Berlim servirão um menu que é 68% vegano, 28% vegetariano e 2% à base de peixe, com apenas uma única opção de carne oferecida quatro dias por semana.
As segundas-feiras serão totalmente livres de carne - promovendo a iniciativa de reduzir a pegada de carbono das instituições em toda a cidade.
A popularidade de duas cantinas à base de plantas conhecidas como Veggie No.1 e Veggie No.2 provou que o acesso a opções veganas e vegetarianas é uma prioridade para aqueles que optam por estudar na capital.
O restaurante Vegetal Nº 2 começou como uma 'iniciativa experimental' que oferecia comida vegana saborosa a preços promocionais para alunos e professores. Sua resposta positiva abriu caminho para o novo menu que chegará no próximo mês.
Studierendenwerk também afirmou que, embora pratos de carne como currywurst sejam um alimento básico tradicional no país, a preferência por dietas à base de plantas está crescendo rapidamente.
Na verdade, um estudo internacional de hábitos alimentares liderado por Veganz revelou que 2.6 milhões de pessoas na Alemanha são veganas e cerca de 3.6 milhões são vegetarianas - isso é quase 8 por cento de sua população total.
O menu refeito da cantina é um passo impactante para tornar as universidades da capital mais amigáveis ao clima, com mais mudanças já em andamento.
A Universidade Humboldt de Berlim começou a delinear seu plano para se tornar neutro para o clima até 2030, com a Universidade Técnica visando o mesmo objetivo até 2045.
À medida que essa geração mais consciente do clima cria uma demanda por menos carne em seus cardápios, as tendências podem sugerir que estamos começando a fazer a transição para uma sociedade mais baseada em vegetais.
E com uma variedade de opções vegetarianas e veganas acessíveis - e saborosas - surgindo em todos os lugares, por que não?