O governo do estado de Lagos, na Nigéria, implementou uma proibição abrangente de plásticos e isopor de utilização única, com o objetivo de reduzir o impacto ambiental destes materiais não biodegradáveis.
Lagos, uma das cidades mais populosas de África, tem lutado com as consequências ambientais da poluição plástica há décadas. Plásticos descartáveis e produtos de isopor, comumente usados em embalagens e serviços de alimentação, contribuíram significativamente para a degradação ambiental, representando ameaças à vida marinha, à saúde do solo e à saúde pública.
A proibição recentemente aplicada abrange uma ampla gama de plásticos descartáveis, incluindo sacos plásticos, canudos, talheres, pratos e recipientes de isopor. Espera-se que fornecedores, fabricantes e consumidores cumpram os regulamentos para mitigar os efeitos adversos desses materiais no meio ambiente.
O governo instou as empresas a explorar alternativas sustentáveis, como embalagens biodegradáveis. A forma exacta como aqueles que violarem estas normas serão punidos, no entanto, ainda não foi totalmente divulgada.
A decisão de proibir plásticos descartáveis e isopor está alinhada com os esforços globais para combater a poluição plástica e criar um futuro mais sustentável. Os efeitos prejudiciais destes materiais no ecossistema de Lagos, incluindo as suas massas de água e paisagens urbanas, têm sido uma preocupação crescente, levando o governo a tomar medidas decisivas.
O Ministro do Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Estado de Lagos, Sr. Tokunbo Wahab, enfatizou os efeitos dos plásticos descartáveis, especialmente o isopor, citando a destruição ambiental e inúmeras perdas de vidas.
“O número de vidas perdidas pelo efeito do uso do isopor, a destruição do ecossistema e da vida aquática, bem como a ameaça ao meio ambiente não podem ser quantificados”, afirmou o ministro.
ISTOPOR: NÃO HÁ VOLTA À PROIBIÇÃO E USO EM LAGOS
Em uma reunião consultiva do Ministério do Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Estado de Lagos com representantes da Associação de Fabricantes da Nigéria (MAN) e da Associação de Proprietários de Restaurantes e Serviços Alimentares de… pic.twitter.com/mhYZAasIHR
-Tokunbo Wahab (@tokunbo_wahab) 25 de janeiro de 2024
Para garantir uma transição tranquila para as empresas, o governo estadual ofereceu uma moratória de três semanas antes da “aplicação total” da proibição. Entretanto, espera-se que a administração lance uma extensa campanha de sensibilização pública para educar os cidadãos, comerciantes e fabricantes sobre a proibição e as alternativas disponíveis.
É encorajador notar que a decisão de Lagos de proibir plásticos descartáveis e isopor foi bem recebida, com activistas e ONG aplaudindo o compromisso da cidade com a sustentabilidade. A medida está alinhada com a missão do continente e do mundo de conter o flagelo ambiental dos resíduos plásticos.
Este caso representa um passo significativo em direção a um futuro mais limpo e sustentável. À medida que a cidade de Lagos assume um papel de liderança na conservação ambiental, espera-se que outras regiões, tanto dentro da Nigéria como fora dela, sigam o exemplo.