Na busca para desbloquear uma fonte de energia 'quase ilimitada, segura e limpa', pesquisadores nos EUA conseguiram desencadear uma reação de fusão que criou mais energia do que consumiu.
De acordo com o Financial Times, os cientistas do governo dos EUA fizeram um grande avanço na busca de energia ilimitada e sem carbono, obtendo pela primeira vez um ganho líquido de energia em uma reação de fusão.
Eles fizeram isso usando os mesmos processos nucleares que alimentam o Sol e outras estrelas, o que envolve a união de elementos leves como o hidrogênio para formar os mais pesados.
Isso libera uma enorme explosão de energia e, nesta ocasião, parece que mais foi criado (2.5 megajoules) do que foi consumido (apenas 2.1 megajoules).
A abordagem, que tem sido aclamada como tendo um potencial significativo como fonte de energia sustentável e uma alternativa confiável e abundante aos combustíveis fósseis, é extremamente promissor na corrida para atingir nossas metas de zero líquido para 2050.
Apelidada de 'santo graal' da produção de energia, a fusão nuclear tem sido apontada como a chave para revolucionar o setor por décadas, pois não danifica a atmosfera, não deixa emissões prejudiciais de carbono ou resíduos radioativos para trás e pode gerar dez milhão vezes a energia da queima de combustíveis fósseis.
Aproveitá-lo, no entanto, não foi uma tarefa fácil. Desde a década de 1950, os pesquisadores gastaram muito tempo, dinheiro e recursos tentando demonstrar um ganho positivo de energia – sem sucesso.
Até agora, é claro, e é por isso que a notícia de que o Instalação Nacional de Ignição (NIF) em Laboratório Nacional Lawrence Livermore na Califórnia aparentemente trouxe essa visão futurística um passo mais perto da realidade e atraiu tanta atenção.