Depois de se tornar a primeira mulher negra a cobrir os 30 abaixo dos 30 da Forbes, a rapper está usando seu sucesso como base para conversas importantes que vão além da raça.
Megan Thee Stallion está em uma seqüência de vitórias que não mostra sinais de desaceleração.
Desde o lançamento de seu primeiro single em 2016, a rapper nascida no Texas ganhou um Grammy de Melhor Novo Artista, lançou inúmeros sucessos número um e agora é a primeira mulher negra a aparecer na capa da Forbes' 30 under 30.
Falando de seu sucesso, Megan descreveu uma ética de trabalho inata e desejo de transmitir mudanças tangíveis.
'Não posso desacelerar agora', disse ela à Forbes. - Farei uma pausa quando estiver morto. Estou tentando realmente construir algo. Quando começo a sentar, sinto que não estou fazendo o suficiente ou que estou dando a oportunidade para outra pessoa passar por mim'.
Mas Megan é mais do que seus marcos incríveis. Quando as mulheres negras têm sucesso em qualquer setor, suas conquistas costumam ser sensacionalistas como subprodutos de identidade e raça. Megan quer que cada grande vitória sirva como uma oportunidade para quebrar esse padrão.
'Eu quero ser maior do que apenas a minha música. Quero que as pessoas conheçam Megan como tudo o que ela sempre quis ser. Megan, a artista. Eu sinto que sempre gostei de mexer e mexer em um monte de coisas', ela afirmou.
Além de sua música, Megan também é uma fervorosa defensora do tratamento de mulheres e mulheres negras na indústria do rap, garantindo que seu próprio aplauso não silencie conversas importantes.
Em 2020, sem dúvida o ano de estreia de Megan como artista de rap, ela deixou claro que não se desculpava por ser firmemente feminista.
'WAP', o single de sucesso produzido ao lado de Cardi B, causou indignação na época por sua descrição gráfica da sexualidade feminina. Mas, apesar de sua controvérsia, a música ainda disparou para o topo das paradas e permaneceu lá por um verão inteiro.
Seguindo com singles de sucesso como 'Body' e 'Savage', Megan tem interrompido as narrativas misóginas na música – particularmente rap e R&B – dando às mulheres o mesmo empoderamento sexual que os homens tantas vezes desfrutaram às suas custas.
https://www.youtube.com/watch?v=aC83lnbVleU&ab_channel=SaturdayNightLive