Iniciando uma nova era de colaboração e progresso, o EPC está na vanguarda da jornada transformadora da Europa, promovendo unidade, resiliência e uma visão compartilhada para o futuro do continente.
Emmanuel Macron, o presidente da França, tem estado na vanguarda da defesa de uma Europa mais forte e unida. Recentemente, Macron expressou abertamente suas preocupações em relação à OTAN, à UE e aos países do Leste Europeu.
Em sua busca por melhorar a integração europeia e enfrentar desafios prementes, Macron desempenhou um papel significativo na formação do Comunidade Política Europeia (EPC).
Recentemente, Macron argumentou que a invasão da Ucrânia por Putin despertou a OTAN do que ele anteriormente chamou de estado de “morte cerebral”.
Ele acredita que a ameaça representada pela agressão da Rússia forçou os países da OTAN a reavaliar sua segurança e tomar medidas coletivas. Além disso, Macron reconheceu as preocupações levantadas por Países do Leste Europeu sobre as ameaças representadas pela Rússia. Ele lamentou não ter ouvido as advertências emitidas de Varsóvia a Tallinn e prometeu o apoio da França no futuro.
Além disso, várias nações européias aspiram ingressar na OTAN ou na UE, ou em ambas, a fim de garantir benefícios econômicos, políticos e de segurança.
No entanto, nem todos os países atendem aos critérios de elegibilidade para membros de qualquer uma das organizações, e alguns optam ativamente por não fazê-lo. O EPC procura deixar de lado esta questão de adesão e, em vez disso, enfatiza a necessidade estratégica de abordar os interesses e desafios de todo o continente como uma entidade coesa.
A primeira cimeira realizou-se em Praga em outubro passado com os líderes de 44 países presentes. O ponto principal da conversa foi a guerra Rússia-Ucrânia e a crise energética.
Uma conquista notável da cúpula foi a participação do Reino Unido, sinalizando um modesto retorno aos fóruns continentais pós-Brexit. Além disso, a cimeira sublinhou as dificuldades em conciliar a realpolitik e os valores europeus, uma vez que incluía a participação de países europeus com uma postura ambivalente sobre os valores democráticos.
A cimeira deste ano contou com a presença de 47 líderes europeus, todos com a esperança de promover a sua estruturas de segurança sem o envolvimento da Rússia nas discussões. O evento foi visto como um passo significativo para a Moldávia em sua busca pela adesão à UE e uma chance de mostrar seu compromisso com os valores e reformas europeus, pois também poderia enfrentar ameaças russas por ser uma nação ex-soviética.
Antes do evento, a UE concordou em vários benefícios para a Moldávia que inclui um acordo entre a União e a Moldávia para reduzir as tarifas de roaming a partir de 1º de janeiro de 2024.
Além disso, a UE fornecerá maior assistência macrofinanceira à Moldávia, com mais 600 milhões de euros, elevando o pacote de assistência total para 1.6 mil milhões de euros. A Moldávia receberá 160 milhões de euros adicionais para melhorar a eficiência energética dos edifícios residenciais. Além disso, 50 milhões de euros serão alocados para a reabilitação das ferrovias da Moldávia e 40 milhões de euros para apoiar o setor de defesa do país.
A cimeira serviu para mostrar uma frente europeia unida contra a influência da Rússia. Durante a cúpula, houve ênfase nas contínuas agressões da Rússia contra a Ucrânia com os líderes europeus discutindo estratégia contra as ameaças de Putin.
Ultimamente, tem havido um aumento nas preocupações sobre o declínio das relações com a Rússia e o potencial de tensões serem exacerbadas no processo de tomada de decisão da adesão da Ucrânia à OTAN.
Alguns membros da OTAN temem que a adesão da Ucrânia possa mais relações de tensão com a Rússia, enquanto outros argumentam que permanecer firme contra a agressão russa é necessário para a credibilidade da aliança.
Com a presença do presidente da Ucrânia, Zelensky, na cúpula, permitiu-lhe envolver-se com os líderes da OTAN e expressar o desejo da Ucrânia por laços mais estreitos e eventual adesão à aliança.
Zelensky não deixou de destacar a importância da cooperação de segurança entre a Ucrânia e a OTAN, principalmente no enfrentamento dos conflitos e ameaças em andamento na região, para mitigar os efeitos da Rússia.
A adesão potencial da Ucrânia à OTAN teria implicações estratégicas significativas para a região, pois poderia alterar o equilíbrio de poder e influência entre a OTAN e a Rússia na Europa Oriental.