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O fundo do mar da Antártica está vazando metano na atmosfera

É um sinal preocupante para a emergência climática, mas nos dá uma oportunidade de pesquisa sem precedentes na Antártica.

O vazamento de metano no fundo do mar foi registrado na Antártica pela primeira vez.

A infiltração foi descoberta em um local de 30 pés de profundidade conhecido como Cinder Cones em McMurdo Sound e foi liderada por Andrew Thurber da Oregon State University. O metano não está sendo liberado em bolhas, mas "saindo no que chamamos de fluxos difusos, está apenas se dissolvendo na água", afirma Thurber.

Os cientistas sabem sobre as grandes quantidades de metano que são armazenadas no fundo do mar por um tempo, mas os vazamentos em grande escala no Oceano Antártico foram apenas primeiro monitorado na Geórgia do Sul em 2014. Esta é a primeira vez que foi registrado no continente Antártico.

Os micróbios geralmente consomem o excesso de metano quando ele vaza do fundo do mar, o que o impede de entrar na atmosfera, mas parece que há uma quantidade anormalmente pequena nesta área da Antártica. A falta de micróbios significa que o excesso de metano está quase garantido para escapar, o que é preocupante para a emergência climática.

Muitos modelos e previsões climáticas atuais não levam essa ineficiência do micróbio em consideração. “O atraso [no consumo de metano] é a descoberta mais importante e não é uma boa notícia”, diz Thurber. Esta nova descoberta pode ser uma evidência para sugerir que o vazamento subaquático de metano pode ser um problema mais urgente do que se pensava se os micróbios não aparecerem.

A boa notícia é que os cientistas agora têm uma oportunidade única de entender melhor o ciclo do metano na Antártica. Esta infiltração fornece um laboratório natural para estudar e pesquisar seus efeitos e em breve teremos uma imagem muito mais clara do fundo do mar e dos ecossistemas do continente.

Também podemos atualizar nossas previsões climáticas atuais e ter uma imagem mais precisa do que esperar deste século, o que é sempre uma coisa boa. É muito melhor saber sobre um problema inesperado agora do que vê-lo surgir da surpresa cinquenta anos depois. Erupções repentinas de metano sem preparações iriam não seja divertido.

Os pesquisadores ainda não serão capazes de pular para o continente. Teremos que esperar até que o coronavírus desapareça, já que a Antártica está atualmente livre do coronavírus e as viagens são severamente restritas.

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