Depois que Ye perdeu seu contrato de US$ 1.2 bilhão com a Adidas por fazer inúmeros comentários anti-semitas, a marca de roupas esportivas agora está tentando descobrir o que fazer com o estoque restante de sua linha de tênis mais badalada.
Em novembro, quando todos os olhos estavam voltados para Ye (anteriormente conhecido como Kanye West) enquanto ele vomitava discurso de ódio em qualquer oportunidade, a Adidas anunciou que cortaria todos os laços comerciais.
Os dois começaram a trabalhar juntos em 2015, quando a Adidas concordou em fabricar os designs de tênis de Ye. Seu primeiro lançamento foi o Boost 750, que esgotou rapidamente, tornando a colaboração da Adidas a linha mais popular de todos os tempos.
Ao longo dos anos, Yeezy foi responsável por mais da metade dos lucros da marca alemã de roupas esportivas - por isso não é surpreendente que a Adidas tenha ficado ao lado de Ye durante muitas de suas controvérsias. Mas à luz das incessantes observações anti-semitas feitas pelo rapper, a Adidas decidiu que teria que cortar suas perdas.
Anunciou que a produção dos sapatos Yeezy pararia imediatamente e que não autorizaria mais pagamentos a Ye ou suas empresas. Segundo a Forbes, Ye não é mais um bilionário sem sua parceria com a Adidas, com um patrimônio líquido atualizado de cerca de US$ 400 milhões.
O próximo passo para a Adidas é descobrir o que fazer com os milhares de pares de Yeezys agora escondidos dentro de seus armazéns e fábricas. Embora o valor total desses produtos seja estimado em US$ 1.3 bilhão, o dilema é tanto sobre ética e sustentabilidade quanto sobre se manter financeiramente à tona.