A StockX refutou completamente as alegações, chamando-as de 'infundadas' e dizendo que o processo pelo qual todos os seus produtos revendidos passam é abrangente e '100% autêntico'.
A plataforma de revenda também apontou que a equipe de proteção de marca da Nike 'comunicou confiança no programa de autenticação', com funcionários de nível sênior da Nike usando o StockX para comprar e vender produtos.
O caso chega em um momento ruim para os negócios da StockX, que está se preparando para ir a público depois de ser avaliado em US $ 3.8 bilhões. Escusado será dizer que a indústria de revendedores é altamente lucrativa, apesar de exigir um nível considerável de confiança entre plataformas, vendedores e clientes.
Por enquanto, parece muito ele-disse-ela-disse em relação à venda de itens falsos.
No entanto, vale ressaltar que relatos de clientes da StockX recebendo itens rotulados como 'novos', mas que estavam obviamente desgastados, danificados ou suspeitos de serem falsos, surgiram em grande número na Internet.
Na verdade, uma conta do Instagram chamada StockXBusta vem acompanhando e expondo essas instâncias desde 2019. Várias postagens até exibem vendedores cujos itens não passam na inspeção de autenticidade na primeira verificação, sendo aprovados na segunda tentativa posteriormente.
Enquanto as coisas continuam na balança, este caso apontou para a prática mais ampla de compra e venda de itens falsificados, o que não é novidade e acontece em todo o mundo há décadas.
Dado que o processo começou inicialmente com uma reclamação sobre NFTs que usavam logotipos da Nike - um tipo completamente novo de 'violação de direitos autorais' com o qual as marcas terão que lidar - depois expandido para a venda de tênis falsos, é de se admirar que as marcas de luxo jamais conseguirão limitar a produção e venda de cópias falsificadas de seus produtos.
Olhando para os esforços malsucedidos da LVMH, por exemplo, que emprega cerca de 60 advogados e gasta US$ 17 milhões por ano em esforços legais anti-falsificação – parece que este mercado continuará a ser difícil de sufocar.
No mínimo, porém, o caso deve destacar a responsabilidade que as plataformas de revenda online têm em relação a garantir que seus clientes estejam comprando produtos autênticos. Especialmente reconhecendo que os compradores desembolsaram somas consideráveis (e nesta economia?!) por um item de luxo.
Olhando para o quadro mais amplo, esse tipo de escândalo pode ser aquele que vê hiperema- empresas favorecidas limitam a quantidade de compras que um único cliente pode fazer, o que poderia esmagar completamente a cultura do revendedor para sempre.
E não posso deixar de perguntar em nome dos sneakerheads em todos os lugares: isso seria uma coisa tão ruim?