Esqueça uma viagem à Austrália, o único continente exótico que você precisará visitar em 2050 é esta estrutura de reciclagem feita pelo homem que coleta detritos do oceano. Não se sabe se você ainda vai conseguir se bronzear.
Se você tem verificado a Thred nos últimos meses - especialmente durante nossa cobertura da COP26 - então você saberá tudo sobre a poluição do oceano.
Com o plástico ainda sendo despejado em nossos mares a taxas sem precedentes, nossa vida marinha e habitats oceânicos estão sob ameaça. Desde o início da pandemia, estima-se que 8.4 toneladas de plástico foram criadas em 193 países, de acordo com um novo relatório do jornal online PNAS.
Esse enorme problema climático representa uma tarefa difícil para designers e inovadores de sustentabilidade. Como podemos limpar nossos oceanos e resolver o problema do plástico sem causar mais poluição e emissões de carbono?
Uma resposta é um centro de reciclagem flutuante chamado 'Oitavo Continente', que seria capaz de viajar através do mar de forma independente e coletar plástico nocivo.
O projeto de conceito inclui alojamentos e um Centro de Pesquisa e Educação, bem como estufas que armazenam e cultivam plantas.
A água também pode ser dessalinizada a bordo e o 'continente' seria capaz de coletar e armazenar a energia das marés. Os plásticos recolhidos podem ser transformados em material reciclado.
Tudo soa bastante elegante, não é?
Criado por Lenka Petrakova, o 'Eight Continent' ganhou o prêmio Grand Prix 2020 da Fundação Jacques Rougerie de Arquitetura e Inovação. Petrakova atualmente trabalha em Londres na Zaha Hadid Architects, e desenvolveu a ideia na Áustria há vários anos, durante seus estudos acadêmicos.