Um novo estudo rotulou a visualização de diversas figuras na internet como uma 'micro-intervenção' eficaz para a auto-estima que previne ou limita os impactos adversos das mídias sociais.
Por décadas, a positividade do corpo viveu confortavelmente na grande mídia.
Atuando como um remédio para padrões de beleza idealistas e inatingíveis que há muito tempo fomos pressionados a aceitar, é frequentemente elogiado como uma força para o bem. Para aqueles cuja aparência está fora do alcance do 'socialmente aceitável', a positividade do corpo ajuda a reajustar as ideias de normalidade.
Em 2023, no entanto, à medida que a cultura de comparação persiste online e uma nova 'estética' liderada por garotas brancas magras inunda nossos feeds, ainda é fácil sentir-se negativamente sobre nossa aparência.
Infelizmente, nossos hábitos de mídia social fazem pouco para aliviar isso.
ano passado sozinho, a pessoa média passou quase duas horas e meia rolando todos os dias, com 4.7 bilhões de pessoas em todo o mundo usando plataformas como TikTok, Instagram e YouTube.
Se você também é um usuário ávido, provavelmente saberá o quão desgastante pode ser essa quantidade de exposição repetida à 'perfeição' (consciente ou não), particularmente no contexto da autoimagem.
Mas nem tudo é ruim. Isso é de acordo com um novo estudo conduzido por UNSW Sydney, que descobriu que ver apenas uma postagem positiva do corpo por dia faz maravilhas em como nos percebemos.
Rotular a visualização de diversas formas, tamanhos, etnias e deficiências na internet como uma 'micro-intervenção' eficaz que previne ou limita os impactos adversos das mídias sociais, confirma que o conteúdo que celebra cada figura pode de fato melhorar a satisfação corporal em mulheres jovens.
Para chegar a essa conclusão, os pesquisadores fizeram com que 159 participantes do sexo feminino (com idades entre 18 e 24 anos) se juntassem a grupos do Facebook de 'corpo positivo' e 'aparência neutra' ou continuassem usando o site normalmente.