A Meta foi multada em US$ 1.3 bilhão por transferir os dados do Facebook de cidadãos da UE para os EUA, apesar dos riscos de segurança. A crescente empresa de mídia social de Mark Zuckerberg já está alcançando o território dos salões de última chance?
Para resumir a situação atual do Meta em termos da Geração Z, há apenas uma frase que vem à mente: 'common L'.
A crescente empresa de mídia social de Mark Zuckerberg parece cada dia mais uma estranha experiência social. Até que ponto alguém pode interpretar mal uma sala e continuar a atrair investimentos na casa dos bilhões?
Assediado por uma visão estranha, entusiasmo prematuro por VR e falha em apresentar um produto tangível fora das vitrines, o último revés da Meta vem na forma de reparações de privacidade de dados - algo que o CEO do Facebook está muito familiar com já.
Uma decisão da Comissão de Proteção de Dados da Irlanda, em nome da Europa, ordenou que a Meta pare de transferir os dados do Facebook de cidadãos da UE para os EUA.
Uma multa recorde de US$ 1.3 bilhão será paga por não "resolver os riscos aos direitos e liberdades fundamentais" dos usuários europeus da rede social (estabelecido sob o protocolo GDPR).
Avisado no ano passado de que o canal de dados da UE precisaria ser cortado, o Meta afirmou que tal jogada o forçaria a desligar Facebook e Instagram. Não sendo movidos por ameaças vazias, os políticos da UE chamaram a atenção do blefe de Meta.
'A Meta não pode simplesmente chantagear a UE para desistir de seus padrões de proteção de dados', afirmou o formulador de políticas Axel Voss.
Assumindo a posição de vítima míope, o Facebook havia, de fato, habilmente aproveitado a chance de transferir uma grande quantidade de dados de usuários um ano antes, ignorando o protocolo.
Um quadro de segurança anterior denominado "Pacto Transatlântico" tinha sido declarado inválido em 2020, após revelações de que os programas de vigilância dos EUA ainda estavam contornando as proteções e coletando dados do exterior.