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Fungos patogênicos podem ficar mais fortes à medida que o clima esquenta

Embora os cogumelos agora possam estar ajudando a combater a depressão, não todos os fungos são amigos. Tipos evoluídos, como fungos patogênicos, representam uma ameaça à saúde humana e estudos alertam que a mudança climática pode aumentar sua potência.

Fomos alertados repetidas vezes sobre os riscos à saúde humana decorrentes de um clima mais quente.

Lutar contra infecções, reduzir a propagação de vírus e impedir que patógenos novos e perigosos viajem entre animais e humanos são desafios que provavelmente se tornarão mais difíceis no futuro.

Agora, cientistas da Duke University, na Carolina do Norte, apontaram para um novo perigo potencial. Eles alertaram sobre os fungos patogênicos, que têm a capacidade de sofrer mutações e se adaptar quando expostos a temperaturas mais altas.

Os fungos patogênicos afetam os seres humanos há séculos. As manifestações mais comuns dos infectados por eles ocorrerão nas unhas das mãos ou dos pés, como infecções fúngicas de curta duração ou como a condição da pele conhecida como micose.

Embora a grande maioria das pessoas saudáveis ​​não tenha problemas para se recuperar desses problemas, uma nova pesquisa sugere que os fungos patogênicos podem se tornar especialmente potentes e perigosos quando expostos a ambientes mais quentes.

Isso é uma má notícia até mesmo para os mais saudáveis ​​de nós.


O que mostra a pesquisa?   

Atualmente, existem 300 tipos de fungos patogênicos conhecidos, incluindo os mais reconhecidos: Candida, Aspergillus e Cryptococcus.

Estes causam problemas sérios principalmente para aqueles com sistema imunológico deficiente. Mas, como muitos outros vírus e doenças, vale a pena conferir como um planeta mais quente pode mudar isso.

No laboratório, os pesquisadores submeteram esses fungos comuns a temperaturas mais altas. O que eles testemunharam foi uma rápida mudança genética no Cryptococcus, o fungo patogênico que causa a meningite.

Essas mudanças genéticas permitiram ao microrganismo acelerar rapidamente seu número de mutações, o que, por sua vez, aumentou sua capacidade de adaptação e transformação na forma como seus genes são usados ​​e regulados.

Tais mutações permitem que o fungo patogênico resista a um ambiente particularmente estressante. De acordo com os pesquisadores da Duke University, essa atividade pode continuar sendo uma vantagem enquanto infecta um hospedeiro. Repugnante.

Como resultado dessas descobertas, o estudo publicado lista o aumento da temperatura, potencial resistência a medicamentos e aumento da doença como variáveis ​​​​das quais o campo médico deve estar ciente.

Atualmente, os números oficiais mostrar que as infecções fúngicas causam mais mortes anuais (1.7 milhões) do que a AIDS e a tuberculose. Mas isso ocorre principalmente porque os tratamentos para os dois últimos melhoraram drasticamente.

Ainda assim, também não há motivo para pânico ainda.

É provável que em breve veremos maiores esforços para melhorar o tratamento de infecções fúngicas, já que a Organização Mundial da Saúde (OMS) as priorizou para ações de saúde pública.

Isso significa monitorar de perto todos os casos, mortes e resistência a medicamentos relacionados a esses patógenos, bem como aproveitar nossas lacunas de conhecimento e impedir sua disseminação global.

Mas que tal determos completamente a mudança climática, para não termos que nos preocupar com fungos patogênicos fora de controle dentro de nossos corpos – combinado?

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