A pesquisa de Monzo mostra que os jovens são mais propensos a esconder preocupações com dinheiro quando se socializam.
A crise do custo de vida afetou muitas famílias no Reino Unido. As pessoas estão reduzindo o essencial e priorizando como gastar seu dinheiro.
Um grupo afetado por isso é a Geração Z.
Uma nova pesquisa do banco digital Monzo revela um aumento no número de jovens que se sentem desconfortáveis ao falar sobre dinheiro.
Dos 2,000 adultos entrevistados no Reino Unido, 45% dos britânicos com idades entre 18 e 34 anos dizem que a crise do custo de vida os tornou ainda menos propensos a discutir suas finanças abertamente.
As razões para ficar calado incluem vê-lo como um assunto privado (33%), achar difícil falar sobre isso (30%) e até sentir-se culpado (28%). É um assunto tão tabu que eles ficariam constrangidos em pedir de volta algo menos do que 96 libras – o equivalente a 50% do orçamento semanal médio dos britânicos.
Muitos entrevistados acham que lidar com dinheiro em situações sociais também é estranho.
Mais de um terço (37%) dizem que foram forçados a dividir uma conta injustamente em um restaurante, e 45% deram uma desculpa para não fazer algo com seus companheiros quando o verdadeiro motivo são dificuldades financeiras – levando a sentimentos de constrangimento ( 39%), ansiedade (25%) e até vergonha (26%).
O banco também descobriu que o fechamento tem um custo, com o bem-estar sendo afetado – algo que a crise do custo de vida trouxe impactada.
Três em cada cinco (61%) jovens de 18 a 34 anos que não são honestos sobre dinheiro com seus entes queridos dizem que isso teve um impacto negativo em sua saúde mental.
Em resposta à pesquisa, Monzo fez parceria com o psicoterapeuta, ali ross, que compartilhou suas principais dicas sobre como negociar dinheiro com seus entes queridos.