Ativistas ambientais criticaram a multibilionária empresa de roupas Lululemon por preocupações de que a poluição produzida por suas práticas de produção seja inconsistente com sua marca ética.
Uma das maiores, de mais rápido crescimento e mais lucrativas marcas de vestuário de fitness do mundo foi criticada por continuar a depender do carvão como fonte de energia, apesar das alegações de que está comprometida em agir contra a crise climática.
A Lululemon – cujo lema é ironicamente “Seja Humano, Seja Bem e Seja Planeta” – há muito se destaca como uma força pioneira na busca por mais sustentabilidade, em grande parte relacionada às suas origens no yogawear.
Começando como um 'Centro da comunidade' projetado para promover a atenção plena, ele se apresenta como profundamente conectado aos outros e à Terra, 'cada parte elevando uma à outra'.
Ainda, de acordo com Ficar Firme, uma organização dedicada a desafiar corporações e governos a tratar as pessoas e o meio ambiente com respeito, esse certamente não é o caso.
Avisar @lululemonCEO da empresa @calvinmcdonald comprometer-se a sair sujo #carvão & vai #renewable por 2030. @Tzeporah
Get #Carvão fora de #Ioga! https://t.co/7QWuiLwCN2
- Stand.earth (@standearth) 13 de Setembro de 2022
Porque, como foi descoberto por um mergulho profundo na cadeia de suprimentos da Lululemon, quase metade da energia que alimenta suas fábricas (todas situadas na Ásia) vem da queima de carvão.
O carvão é responsável pelos níveis perigosos de poluição do ar que causa milhões de mortes todos os anos.
'Eles realmente se destacam com uma enorme desconexão entre o que dizem que valorizam e o que fazem', diz Laura Kelly, chefe de campanhas da A ação fala mais alto.
“Quase metade da energia que abastece as fábricas da Lululemon vem do carvão. Mas seria difícil encontrar uma empresa que se dissesse mais ética.'