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Entendendo os ataques violentos no centro de Mali

Mais de 130 civis foram mortos no recente massacre no centro de Mali, deixando milhares devastados.

O Mali testemunhou uma série de ataques desde o início deste ano.

De acordo com Nações Unidas, a segurança do país está piorando, os direitos humanos estão sendo violados e a ajuda humanitária é necessária na maior parte do país. Vários civis foram mortos no mês passado e o massacre do último fim de semana levantou preocupações de segurança tanto nacional quanto internacionalmente.

O massacre desta semana levou o governo interino a declarar luto nacional de três dias liderado pelo coronel Assimi Goita.

O governo vinculou os assassinatos à organização afiliada à Al-Qaeda 'Macina Katiba de Amadou Kouffa', que se acredita ter aterrorizado 3 aldeias no centro de Mali no fim de semana.

Os rebeldes extremistas islâmicos controlaram as partes do norte do país e acredita-se que estejam fortalecendo sua captura para áreas centrais, como Bankass.


O que sabemos sobre a violência extrema do Mali?

Desde 2012, o grupo emergente da Al-Qaeda aterrorizou e desestabilizou a economia, a infraestrutura, o sistema político, a paz do país e é apelidado de "pior" habitando as Forças de Paz da ONU.

Segundo a ONU, está entre as nações mais perigosas para servir como mantenedor da paz da ONU, já que muitos assassinatos são direcionados ao pessoal da ONU.

Durante o ataque do fim de semana, um pacificador da ONU foi vítima de um artefato explosivo improvisado, resultando em sua morte. A organização diz que mais de 270 soldados da paz morreram até agora. De acordo com El-Ghassim Wane, chefe das missões da ONU no Mali, os ataques às forças de paz podem ser crimes de guerra e levar a sanções.

O sistema educacional da região centro está atualmente ameaçado. Nas aldeias Diaweli e Dessagou, onde ocorreram os ataques, as escolas estão fechadas devido aos baixos níveis de segurança.

As crianças foram diretamente afetadas academicamente devido ao deslocamento causado pelos ataques contínuos. O governo interino que assumiu o poder em um golpe parece incapaz de controlar a situação, já que mais assassinatos são relatados em diferentes partes do país.

Os soldados malianos foram acusados ​​de executar civis e outros abusos, como estupro e agressão sexual. No entanto, nenhuma cobrança específica foi emitida.

No domingo, os militares do Mali alegaram ter matado mais de 200 militantes islâmicos em um mês para suprimir seus esforços de controle. No entanto, o público mostrou pouca confiança em seus esforços para conter a situação.


Qual tem sido a resposta internacional?

O país pode ficar vulnerável em breve, já que uma seção das tropas francesas foi retirada da região de Menaka.

Isso pode criar uma lacuna que os grupos de milícias podem usar para atingir civis e militares. De acordo com relatos locais, os franceses poderiam retirar toda a sua tropa em breve.

No domingo, o porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, Ned Price, disse que estava acompanhando a situação e que relatórios conflitantes precisam ser tratados para garantir a estabilidade do governo e do país em geral.

Da mesma forma, a União Europeia impôs sanções ao Grupo Wagner, acusando a organização de ter operações secretas no país.

A longo prazo, vamos torcer para a paz no país em breve.

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