Em meio à possível falência do Forever 21, fazemos a pergunta: isso é o resultado do fim do fast fashion há muito tempo?
A geração Z está em guerra com o fast fashion. Com suas implicações sociais e ambientais negativas, o fechamento do varejista em massa Forever 21 é apenas o começo do fim para o lado negro da indústria?
Tem sido um ano progressivo para a moda. Em um esforço para reduzir seu impacto em nosso planeta como o segundo maior poluidor do mundo, a indústria deu vários passos para se tornar mais sustentável.
O aumento da popularidade das compras de segunda mão, a assinatura do 'Pacto da Moda' na cúpula do G7 deste ano e a participação de muitas marcas na mudança de seus métodos de produção são apenas alguns exemplos das mudanças que estão sendo feitas.
Já se foram os dias da 'cultura do shopping', quando era normal sucumbir à tentação de vasculhar as lojas e comprar pilhas de roupas porque os itens eram baratos e modernos.
É exatamente esse tipo de moda que tem sido prejudicial não só ao meio ambiente, mas também às pessoas envolvidas.
Uma infinidade de exploração e práticas antiéticas, a indústria do vestuário é aquela que, há anos, tolera comportamentos prejudiciais para com seus trabalhadores e oficialmente é hora de acabar com isso.
O fato de que desde 2000 tenha havido um aumento de 60% nas compras de roupas absolutamente me deixa perplexo.
Não sei se esta figura se refere àqueles que estão completamente alheios ao que acontece por trás das portas fechadas, mas independentemente disso, não há mais espaço para desculpas e estou aliviado em saber que algo está sendo feito a respeito.
Os consumidores estão finalmente aceitando o fato de que é melhor investir em moda sustentável que se esforce para fornecer peças atemporais que durarão anos. E as marcas estão pegando a noção de que ele se adapta ou desmorona.