Uganda é conhecida por suas visões conservadoras sobre os direitos LGBTQ, com o governo e a sociedade do país sendo amplamente intolerantes à homossexualidade. Com o novo projeto de lei anti-homossexualidade aprovado esta semana, o parlamento impôs a pena de morte para alguns delitos.
Em uma ação chocante, Uganda aprovou um projeto de lei que criminaliza a homossexualidade com sentenças de prisão perpétua, impondo ainda a pena de morte para crimes denominados como 'homossexualidade agravada'.
O projeto de lei, oficialmente conhecido como 'Projeto de Lei de Penas Agravadas para Homossexualidade', foi aprovado pelo parlamento de Uganda na segunda-feira, 20 de março. Isso provocou indignação de ativistas de direitos humanos e da comunidade internacional.
A situação das pessoas LGBTQ em Uganda é terrível. A homofobia é generalizada e os membros da comunidade LGBTQ são frequentemente submetidos a violência, assédio e discriminação. Os acusados de relações homossexuais são ativamente procurados e presos.
Em indivíduos transgêneros, o governo se recusou a reconhecer tais identidades e proibiu cuidados de saúde com afirmação de gênero. Isso resultou em muitos indivíduos transexuais sendo forçados a viver em segredo.
Uma das organizações notáveis do país que tem liderado a luta pelos direitos LGBTQ em Uganda é Minorias sexuais Uganda (SMUG).
Apesar de sua defesa da proteção dos direitos dos indivíduos LGBTQ em Uganda por meio de educação e pesquisa, no entanto, casos de violações de direitos humanos e intimidação são testemunhados regularmente.