O governo de esquerda da nação sul-americana anunciou que não aprovará nenhum novo projeto de exploração de petróleo e gás, pois busca mudar para uma economia mais sustentável.
Em junho do ano passado, o ex-rebelde Gustavo Petro venceu a eleição presidencial da Colômbia após uma das campanhas mais disputadas da história recente do país.
Após sua vitória, o legislador de longa data e ex-combatente da milícia M-19 prometeu aos eleitores uma profunda mudança social e econômica, principalmente um declínio na dependência excessiva sobre combustíveis fósseis.
Mantendo-se fiel à sua palavra, apenas alguns meses depois, Petro anunciou que seu governo não aprovará nenhum novo projeto de exploração de petróleo e gás, pois busca mudar para uma economia mais sustentável.
"Decidimos não conceder novos contratos de exploração de petróleo e gás e, embora isso tenha sido muito controverso, é um sinal claro de nosso compromisso na luta contra a mudança climática", disse Irene Vélez, ministra de Minas, aos líderes mundiais na Fórum Econômico Mundial durante um painel em Davos.
Explicando que chegou a hora de a nação sul-americana começar um capítulo mais verde em sua história, ela acrescentou: 'esta decisão é absolutamente urgente e precisa de ação imediata'.
É um movimento que muitos têm advertido contra, considerando que a política radical está muito acima do que qualquer outro país está fazendo e provavelmente pode representar um impacto significativo repercussões financeiras continental.
Ironicamente, também foi criticado pelos ambientalistas e ativistas que Petro fez questão de gratificar com sua campanha inicial, preocupados com os níveis cada vez mais altos de desmatamento na Amazônia, que é um buffer integral contra as mudanças climáticas.